Coração, etc.

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O livro com alguns dos poemas que estavam nesse blog e outros mais deixei pra baixar ai do lado num link do 4shared. Queria lembrar que ainda tenho todos os comentários guardados e não pretendo me livrar deles, pelo contrário. Quanto ao livro, cinco dos meus últimos anos de indigestões e devaneios estão organizados nessas páginas. Talvez algumas coisas façam mais sentido na ordem dos capítulos. Fica a sugestão. Continuarei nesse endereço pra ir postando, aos poucos, textos em prosa. É claro, agradeço muito a todos o incentivo dado esse tempo todo. A alguns sou grato em especial, não dá pra esquecer a paciência e atenção de vocês. Para os amigos e desconhecidos, um abraço. Mas sem beijinho no coração, etc.


André Vareiro. 














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2 comentários:

  1. Parabéns André!! Baixei o seu livro e estou lendo. Pelo jeito os poemas estão ainda melhores do que aqui no blog. Um grande abraço e um pequeno texto:

    "A poesia parece estar mais do lado da música e das artes plásticas e visuais do que da literatura. Ezra Pound acha que ela não pertence à literatura e Paulo Prado vai mais longe: declara que a literatura e a filosofia são as duas maiores inimigas da poesia.
    De fato, a poesia é um corpo estranho nas artes da palavra. É a menos consumida de todas as artes, embora pareça ser a mais praticada (muitas
    vezes, às escondidas). Uma das maiores raridades do mundo é o poeta que consegue viver só de sua arte. Há dois mil anos, o poeta latino Ovídio dizia
    que as folhas de louro (com as quais se faziam coroas para poetas e heróis)só serviam mesmo para temperar o assado. E como poderia ser diferente?
    Como encontrar um modo de remunerar o trabalho e o ofício de um poeta? Rilke ficou treze anos sem fazer um único poema; Valéry, vinte e cinco anos! Outros consumiram boa parte da vida escrevendo uma obra
    10 (sem exclusão de outras): Dante, vinte anos, para a Divina Comédia; Joyce,dezessete, para a “proesia” do Finnegans Wake; Pound, quarenta para Os
    Cantos; Goethe, cinqüenta e cinco, para o Fausto; Mallarmé, trinta, para o Lance de Dados. Mas não é porque houve um Pelé que você vai deixar de jogar futebol; não é porque há uma Gal que você vai deixar de cantar."

    Décio Pignatari

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  2. Valeu, Márcio.
    Dá última vez que joguei futebol arrebentei com meu tornozelo... Acho que me interessa escrever porque não machuca, talvez até o inverso disso.

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